Quando lemos Apocalipse e nos deparamos com todos os acontecimentos descritos, o que pensamos? É um sonho de um velho atormentado, ou a visão de um profeta de Deus?
Se a resposta é: “um sonho de um velho atormentado”, então passamos por cima e vamos adiante, não tem importância o que aquele ancião disse ou o que alega ter visto.
Se verdadeiramente achamos que não passa de um sonho, Apocalipse é apenas um livro de contos.
Se a resposta é: “a visão de um profeta de Deus”, então devemos atentar para cada palavra, para cada acontecimento que este profeta viu e escreveu.
Tem dois versículos que quero analisar, um está em Ap 1.3 e outro em Ap 22.18-19. Vejamos:
Ap 1.3 – “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”.
1.A pergunta que devo fazer é: Quero ser bem-aventurado? A resposta certamente será sim. Para isto tem uma condição e a condição é ler, ouvir e guardar as palavras da profecia.
2.Aqui não diz que tenho que entender, mas sim ler, ouvir e guardar. O mesmo que fizeram os profetas do passado, pois algumas coisas que viram ou falaram, eles mesmos, não tinham entendimento pleno. Com o passar dos dias, dos anos, com os fatos se alinhando, as coisas ficavam claras.
3.Muito mais agora devemos atentar para este livro, pois de fato o fim está próximo. Com o cumprimento de muitas profecias já preditas anteriormente e que são fatos consumados, isto nos anima a buscar ler, ouvir e a guardar as profecias deste livro. Sabedores de que assim como as outras se cumpriram estas também se cumprirão.
Ap 22.18-19 – “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico; Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro”.
1.Aqui temos uma palavra de advertência, no inicio do livro somos animados a ler, ouvir e a guardar, mas no final somos advertidos para não acrescentar ou diminuir nada do que foi escrito. Nisto vejo coerência, pois a tendência depois de ler é tecer comentários e não é raro nos atrapalharmos, acrescentando ou tirando.
2.A ênfase no final, continua em ler, ouvir e guardar e não sair fazendo asseverações sobre o que está escrito. Fazendo declarações sobre que isto é assim e aquilo é assado, afirmando o que não podemos afirmar.
3.Permaneçamos no que está claro, pois nos trará segurança de não sofrermos nenhum dano.
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